sexta-feira, maio 13, 2016

Governo Temer e os Ministros Pernambucanos


Mendonça Filho diz que vai manter e fortalecer programas de educação e cultura
A fala de Mendonça Filho ocorreu após a cerimônia de posse no Palácio do Planalto



JC Online


O novo ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho, disse que nenhum programa das duas pastas que foram fundidas serão extintos. Segundo ele, mesmo sem dinheiro, em meio a um ajuste fiscal, "tudo o que tiver impacto para a sociedade será mantido e fortalecido". A fala de Mendonça Filho ocorreu após a cerimônia de posse no Palácio do Planalto. Ele ainda refutou críticas de que a Cultura possa ser suprimida pela Educação.


Questionado se o programa de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) poderiam sofrer ajustes, ele negou. "Não serão enfraquecidos", disse. Mendonça Filho explicou que terá acesso apenas amanhã aos dados do novo ministério e que precisa fazer uma avaliação do quadro geral de programas e do orçamento que receberá. O ministro, no entanto, não explicou como pretende fortalecer os programas em meio a um ajuste fiscal. "Vocês vão ver como eles serão fortalecidos", limitou-se a dizer.

Ele ainda afirmou que sua gestão à frente da Pasta será pautada pelo diálogo com os movimentos sociais e de trabalhadores que tem demanda junto ao ministério, a exemplo de professores, artistas e estudantes. "Vamos dialogar e buscar convergência e união com movimentos ligados à educação e à cultura. O Brasil não sairá da crise sem mobilização por valores e consensos. Educação não tem partido, tem de ser consenso nacional", defendeu. Amanhã ele e a equipe que formam o novo governo têm uma reunião ministerial às 9h.

JUCÁ
O ministro do Planejamento, Romero Jucá, afirmou que o governo do presidente em exercício Michel Temer vai trabalhar para aprovar a meta fiscal de déficit de R$ 96,6 bilhões, enviada pela equipe de Dilma Rousseff. Segundo ele, será proposto um mecanismo de abatimento do valor da perda de arrecadação com o socorro financeiro que será dado aos Estados na negociação da dívida. Jucá disse que espera votar na próxima semana a mudança da meta fiscal de um superávit de R$ 24 bilhões para um déficit de R$ 96,6 bilhões. O ministro disse que o governo vai se esforçar para entregar um "resultado melhor". 

Ele explicou que a decisão de manter a mesma meta se deve ao fato de que o governo tem até o fim do mês para aprovar a alteração para evitar a paralisação da máquina pública por conta de um novo contingenciamento do Orçamento deste ano. A equipe do ex-ministro Nelson Barbosa já apresentou a Jucá as estimativas que fez para serem divulgadas no próximo relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas, com novas projeções para a arrecadação, gastos e PIB. Caberá à nova equipe econômica referendá-las ou não.


Bruno Araújo defende participação do capital privado em programas sociais

Ao conceder sua primeira entrevista a jornalistas após ser empossado no cargo, o deputado federal fez críticas às gestões petistas

ABr

O novo ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou hoje (12) que vai orientar sua equipe a fazer um diagnóstico dos dados da pasta, de modo a promover uma compatibilização entre a participação do capital privado e os programas sociais. Segundo ele, é preciso “espantar os problemas ideológicos” que afastavam setores da sociedade de obras como saneamento e habitação. Ele afirmou também que o Programa Minha Casa, Minha Vida ainda é “ineficaz”.

Ao conceder sua primeira entrevista a jornalistas após ser empossado no cargo, o deputado federal, que já foi líder da minoria na Câmara dos Deputados, fez críticas às gestões petistas.

“A orientação é ter um diagnóstico completo dos números apresentados de atendimento ao longo desses anos, seja de programas de saneamento, seja de habitação. Depois, que possam ser apresentadas sugestões objetivas, já que há grande dificuldade de recursos pela crise do país, de como nós podemos evoluir tirando amarras ideológicas, burocráticas, que distanciam ou dificultam ainda mais execução dessas obras”, afirmou.

De acordo com o ministro, a intenção é trazer a participação do “capital privado de forma coerente” em obras de saneamento para que, ao fim “desses dois anos” de governo do presidente interino Michel Temer, haja uma evolução nos programas.

“Que o país possa ter atendimento de saneamento desvinculando uma relação tão preconceituosa que havia por parte do governo anterior entre o capital e a possibilidade de participar de programas sociais importantes”, acrescentou.

Bruno Araújo ganhou notoriedade por ser o deputado federal do derradeiro voto do prosseguimento do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff. Embora reconheça que há um “nível de atendimento” no programa Minha Casa, Minha Vida, ele citou os jornais para dizer que as casas não têm uma infraestrutura satisfatória.

“É bom lembrar que é objeto de discussão hoje de todo o Brasil, de toda a imprensa, a qualidade dos imóveis entregues num nível de reclamação dos usuários em relação à qualidade deles imóveis, o que gera uma insatisfação e um descompromisso com a qualidade e um novo passivo ao Tesouro Nacional, que precisa recompor esse prejuízo”, concluiu.


Raul Jungmann diz que preocupação inicial é com as Olimpíadas

Jungmann afirmou ainda que é preciso garantir recursos permanentes para a plena execução dos projetos estratégicos das Forças Armadas

JC Online

Em entrevista no Planalto, após tomar posse, o novo ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que a sua prioridade, neste momento, é a preparação das Olimpíadas e anunciou que amanhã mesmo comandará uma reunião para tomar pé de toda organização dos jogos, para encaminhar, em seguida, um relatório sobre o tema para o presidente em exercício Michel Temer. 


Jungmann afirmou ainda que, apesar da difícil situação fiscal que enfrenta o País, é preciso garantir recursos permanentes para a plena execução dos projetos estratégicos das Forças Armadas, a longo prazo. "Precisamos ter estabilidade para liberação de recursos para os projetos estratégicos. Precisamos ter um horizonte para a área de defesa. Não podemos ficar ao sabor das mudanças de conjuntura da economia", comentou o ministro que evitou, no entanto, endossar o projeto de vinculação de 2% do PIB para a área de Defesa, conforme propôs o seu antecessor, Aldo Rebelo. 


Para discutir o repasse de mais verbas para as forças, a fim de retomar projetos importantes que estão sofrendo com graves atrasos por conta das restrições orçamentárias, o novo ministro marcou uma reunião com o ministro do Planejamento, Romero Jucá. Ele quer pedir a liberação de R$ 400 milhões a R$ 500 milhões a fim de assegurar a continuidade dos planos estratégicos.

Ao falar da sua preocupação com as Olimpíadas, o novo ministro lembrou que os jogos serão realizados no Rio de Janeiro, cidade que passa por uma "delicada situação". Ele citou, no entanto, que o terrorismo é importante de estar no radar, mas, "felizmente, o Brasil não está em área de risco". 

Jungmann prometeu dialogar com a indústria de defesa, lembrando que ela é de suma importância para o desenvolvimento de tecnologia e o emprego.


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